Banca de QUALIFICAÇÃO: LAURA ANDRADE PINTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LAURA ANDRADE PINTO
DATA : 10/06/2025
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/tor-wyht-sbq?hs=224
TÍTULO:

 “PREVALÊNCIA DE MICOSES INTERDIGITAIS NOS PÉS DE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS EM UM MUNICÍPIO MINEIRO”


PALAVRAS-CHAVES:
Diabetes Mellitus, Tinha dos Pés, Pé Diabético, Complicações do Diabetes

PÁGINAS: 60
RESUMO:
Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica e epidêmica que afeta mais de
463 milhões de pessoas no mundo, causando complicações cardiovasculares, renais,
oftalmológicas, neuropáticas. A neuropatia diabética prejudica funções sensoriais e motoras,
favorecendo lesões cutâneas como rachaduras, infecções fúngicas e deformidades. As
dermatofitoses, especialmente a Tinea pedis, acometem até 30% dos diabéticos, aumentando o
risco de úlceras e amputações. Embora facilmente detectáveis e tratáveis na atenção primária,
essas infecções ainda são comuns. A prevenção e o cuidado precoce dos pés são essenciais
para evitar complicações graves. A falta de estudos com grandes amostras sobre a prevalência
dessas infecções em diabéticos justifica a realização desta pesquisa, visando ao diagnóstico e
tratamento precoces. Objetivo: Determinar a prevalência de micoses interdigitais em pessoas
com DM. Método: Trata-se de um estudo transversal parte de uma coorte que investiga a
Ocorrência de doença do pé relacionada ao DM e fatores associados. Realizada em 32
unidades urbanas da ESF, a pesquisa abrange 1.572 participantes adultos com DM. Os dados
foram coletados por meio de questionários sociodemográficos e clínico. A análise dos dados
usou os softwares SPSS 26.0 e R, aplicando testes estatísticos adequados e modelos de
regressão para investigar associações. O estudo seguiu os critérios éticos, com aprovação do
Comitê de Ética e consentimento informado dos participantes. Resultados: Quase 20% dos
diabéticos estudados apresentaram micoses interdigitais, associadas a práticas inadequadas de
autocuidado, principalmente entre homens, e ao uso frequente de calçados fechados, que
favorecem infecções fúngicas. Pacientes com higiene deficiente tinham 1,74 vezes mais risco,
e o uso constante de sapatos fechados aumentava a probabilidade em 1,49 vezes. Unhas
frágeis e pele seca, comuns na população estudada, também contribuem para infecções. Além
disso, 76,7% nunca fizeram exame clínico dos pés, e quem tinha dificuldade de cuidado
apresentava maior risco de micose. A hidratação diária e a inspeção dos pés e calçados são
medidas preventivas recomendadas. Conclusão: A prevalência de micose interdigital em
pessoas com diabetes destaca a importância de atenção a fatores como tipo de calçado e 
dificuldade no autocuidado dos pés. A identificação precoce dessas micoses é essencial para
prevenir ulcerações e amputações. Além disso, a educação em saúde deve incluir
autoavaliação diária, higiene adequada e acompanhamento regular por profissionais para
melhorar o cuidado dos pés em pacientes com DM.

MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - MARISTELA OLIVEIRA LARA
Externa à Instituição - POLYANA MARIA PIMENTA MANDACARÚ
Presidente - 1819016 - DANIEL NOGUEIRA CORTEZ
Interno - 2001652 - JULIANO TEIXEIRA MORAES
Externo ao Programa - 1066935 - VINICIUS SILVA BELO
Notícia cadastrada em: 05/06/2025 14:38
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