Banca de DEFESA: THAÍS APARECIDA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THAÍS APARECIDA SANTOS
DATA : 24/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: UFSJ - REMOTO
TÍTULO:

MULHERES COM DEFICIÊNCIA FÍSICA: PRECONCEITO E INTERSECCIONALIDADE, ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO NA ESCOLA E TRABALHO


PALAVRAS-CHAVES:

 Deficiência; intersecções sociais; acessibilidade no trabalho e na escola


PÁGINAS: 91
RESUMO:

Abordamos a inclusão de pessoas com deficiência física nas esferas educacional e laborativa. Parte-se do pressuposto de que a inclusão contribui para a criação de um ambiente mais diverso e igualitário. Isso reflete valores de respeito, valorização das diferenças e combate à discriminação. Tendo em vista que o processo da deficiência congênita gera sentimentos, emoções e implicações psicossociais, a presente pesquisa teve como objetivo compreender os impactos dos aspectos contextuais e culturais nas trajetórias de vida e na subjetividade de mulheres com deficiência física congênita ou adquirida na primeira infância. Os objetivos específicos versam sobre: i) conhecer as trajetórias de vida de mulheres com deficiência física, explicitando como elas se interpretam, face à própria deficiência; ii) identificar as possíveis relações entre as trajetórias de vidas e os contextos escolar e de trabalho em que viveram, tendo em vista a percepção das participantes acerca do próprio processo de inclusão; e iii) analisar os impactos das barreiras de acessibilidade dessas pessoas diante da deficiência.
Realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa, tipo exploratório e utilizamos as entrevistas semiestruturadas como instrumento de coleta de dados. Os relatos de Ana e Amélia nos auxiliaram na construção de nossas indicações, favorecendo reflexões a partir das Histórias de Vida. Essas entrevistas foram transcritas e analisadas pela Análise de Conteúdo , permitindo a elaboração de quatro categorias: i) Preconceito e interseccionalidade: narrativas da inclusão e exclusão de mulheres com deficiência; ii) Gênero e deficiência: interseções e perspectivas; iii) Acessibilidade no trabalho: (re)significações entre inserção, inclusão na busca do reconhecimento profissional; e iv) Acessibilidade escolar: construções e percalços nas vivências da deficiência. Percebeu-se que a deficiência se insere como um fator marcante na vida dessas pessoas, levando em consideração sentimentos, emoções, angústias, sofrimentos, e em contrapartida, reconhecimento, pertencimento e (re)significações face a própria deficiência. O fator gênero, ‘ser mulher’, propiciou fatores capacitistas, frente ao trabalho, lazer, escola e coletividade. O trabalho foi vivenciado como um motor de pertencimento subjetivo e social. Contudo, na maior parte, esse ambiente foi nomeado de forma apática, a
partir de relatos que expressam preconceito e desvalorização profissional. Frente a acessibilidade, considerou-se a precariedade na capacidade de construção de uma relação de pertencimento. Considera-se que a pesquisa contribuiu para a reflexão e a compreensão dos fatores subjetivos relacionados à história de vida das pessoas com deficiência, possibilitando novas perspectivas para novos e mais aprofundados estudos na temática.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2325552 - CELSO FRANCISCO TONDIN
Presidente - 529.111.446-00 - MARIA NIVALDA DE CARVALHO FREITAS - UFSJ
Externa à Instituição - SIMONE COSTA NUNES - PUCMinas
Notícia cadastrada em: 22/03/2024 13:43
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