A MEMÓRIA ACERCA DOS MÚSICOS(AS) NEGROS(AS) E PARDOS(AS) NA ORALIDADE DO ATUAL CORPO DA ORQUESTRA RIBEIRO BASTOS
Memória; Oralidade; Tempo-presente; Orquestra Ribeiro Bastos
A pesquisa pretende discutir a memória dos(as) músicos(as) do atual corpo da bicentenária Orquestra Ribeiro Bastos, acerca do passado da corporação e as relações étnico-raciais que o permearam, com ênfase nos apelidos de suposta conotação racial, “coalhadas” e “rapaduras”, utilizando como fonte a oralidade do grupo, obtida através de entrevistas e com a metodologia da história oral. O grupo musical dispõe da longevidade temporal, que abarca relações sociais e culturais com outras instituições da cidade de São João del-Rei, e compõe um raro estudo de caso não só acerca especificamente da vida musical, mas também das relações sociais, com ênfase nas étnico-raciais, que permearam a sociedade mineira ao longo destes mais de dois séculos de existência, ressaltando-se que se enfoca-se na interpretação dos(as) indivíduos acerca deste passado, constituindo-se uma pesquisa de história do tempo-presente.