Banca de DEFESA: LUANA VELOSO TOLENTINO ALVIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUANA VELOSO TOLENTINO ALVIM
DATA : 30/09/2025
HORA: 14:30
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NA ARGENTINA SOB UMA PERSPECTIVA DISCURSIVA 


PALAVRAS-CHAVES:

Legalização do aborto; Argentina; Análise Crítica do Discurso


PÁGINAS: 81
RESUMO:

A presente dissertação analisa, a partir da perspectiva da Escola de Duisburg da Análise Crítica do Discurso (ACD), os embates de projeções de símbolos coletivos em torno das mulheres e da legalização do aborto na Argentina, com foco nas publicações feitas no Instagram, entre os anos de 2018 – quando o projeto de lei para legalização do aborto foi vetado pelo senado argentino e 2020, quando foi aprovado. O corpus aborda publicações em um recorte temporal de dois anos em função dos acontecimentos relacionados à temática – tempo e acontecimentos que influenciam diretamente nas características dos discursos apresentados. A pesquisa parte da constatação de que o aborto, além de questão política e jurídica, constitui-se como um acontecimento discursivo de grande repercussão, no qual se manifestam tensões históricas e ideológicas relacionadas à colonialidade e à decolonialidade de gênero. Em concomitância, são investigadas as formações discursivas que permeiam os dizeres a favor e contra a legalização da prática do aborto. Tendo em vista o cenário político-social da Argentina, atualmente, alguns questionamentos podem ser considerados instigantes se levarmos em consideração a época em que a primeira lei foi criada e todas as mudanças e conquistas sociais da mulher na sociedade. O problema central investigado é compreender de que maneira os discursos pró e contra a legalização constroem sujeitos, mobilizam símbolos coletivos e atualizam formações discursivas que remetem a regimes coloniais ou a resistências feministas de caráter interseccional e decolonial. Para tanto, essa investigação se concentrará em mapear os feixes discursivos predominantes, examinar os padrões linguísticos recorrentes e discutir como símbolos coletivos e estereótipos de gênero operam na reprodução ou na contestação de saberes coloniais. E, para isso, a pesquisa se ancora nas perspectivas de Jäger (2010) e Foucault (2009) sobre discurso, aborda os conceitos atrelados ao feminismo a partir de autoras como María Lugones, María Florencia Alcaraz, Clarissa Pínkola Estés, Gerda Lerner, Márcia Tiburi, Simone de Beauvouir e Judith Butler, além dos conceitos de interseccionalidade apresentados por Lélia Gonzales, Maria do Carmo Santos e Patrícia Hill Collins.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1951458 - IVAN VASCONCELOS FIGUEIREDO
Interno - 986744 - ANTONIO LUIZ ASSUNCAO
Externa à Instituição - DEBORAH LUÍSA VIEIRA DOS SANTOS - UNIVALE
Notícia cadastrada em: 12/09/2025 10:18
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